Em greve há 13 dias, os cerca de 3.500 trabalhadores das montadoras Volkswagen-Audi, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, continuarão a paralisação por tempo indeterminado. Não houve acordo em assembléia realizada nesta sexta-feira (18), entre os metalúrgicos e diretores da empresa e a greve irá para julgamento.

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Segundo o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), Nelson Silva de Souza, o principal ponto que trava a negociação é a questão do plano de cargos e salários. “Tentamos colocar o assunto em pauta, mas a empresa se nega a discutir. Assim, não existe possibilidade de negociação”, salienta Souza.

A proposta apresentada pela Volks/Audi foi um reajuste de 7,57% de INPC (um dos índices que mede a inflação) mais 3% de aumento real, além de R$ 2 mil de abono. A empresa sustenta que pode pagar os 25% de abono a partir de agosto do próximo ano, mas os metalúrgicos exigem o pagamento para este mês.

Além do que a empresa ofereceu, os trabalhadores reivindicam o pagamento de 25% de adicional noturno e que a grade salarial, ou plano de cargos e salários, seja discutida. Na segunda-feira (21) será realizada uma nova assembléia na porta da fábrica, às 14h30, para discutir os rumos da paralisação.

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