A Presidência da República confirmou nesta quarta-feira, 18, a presença de 23 entidades setoriais na reunião de hoje do Fórum Nacional da Indústria, além da própria Confederação Nacional da Indústria (CNI), que preside o encontro. O debate ocorre no Palácio do Planalto.

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Estão presentes no Fórum as associações nacionais dos seguintes segmentos da indústria: têxtil (Abit), panificação e confeitaria (ABIP), química (Abiquim), fabricantes de veículos automotores (Anfavea), alimentação (Abia), elétrica e eletrônica (Abinee), química fina (Abifina), mobiliário (Abimovel), eletroeletrônicos (Eletros), máquinas e equipamentos (Abimaq), construção pesada (Sinicon), gráfica (Abigraf), materiais de construção (Abramat), infraestrutura e indústrias de base (Abdib), aço (Aço Brasil), rochas ornamentais (Abirochas), construção (CBIC), brinquedos (Abrinq), pneumáticos (Anip), petróleo gás e biocombustíveis (IBP), autopeças (Abipeças), cana-de-açúcar (Única) e farmacêutica (Grupo Farmabrasil).

Também participam do encontro o Conselho Temático da Agroindústria (Coagro), o Conselho Temático de Integração Internacional (Cointer) e o Conselho Temático de Meio Ambiente (Coema).

Há a expectativa de que o governo anuncie hoje a retomada do programa de devolução de parte dos impostos pagos por exportadores (Reintegra). Os empresários também esperam a continuação, até o fim de 2015, do Programa de Sustentação de Investimentos (PSI), criado em 2009 para conter a crise financeira global, que já desembolsou R$ 283 bilhões até abril deste ano com juros subsidiados pelo Tesouro.

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Outra alteração aguardada é a da chamada Norma Reguladora 12, que elevou de 40 para 340 os itens obrigatórios de segurança para fabricantes e usuários de maquinários novos e usados. O impacto é estimado em R$ 100 bilhões pela CNI nos segmentos metal-mecânico, plástico, construção civil e alimentício.

Em maio, o governo já havia anunciado a manutenção da desoneração da folha de pagamentos para 56 setores. A decisão deve custar R$ 21,6 bilhões neste ano, segundo o Ministério da Fazenda. O gesto do governo, contudo, não surtiu efeito sobre a expectativa do empresariado industrial. O índice de confiança a indústria medido pela CNI, divulgado há dois dias, foi o mais baixo desde 2009.

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