A retomada das obras de todas as 50,1 mil unidades habitacionais da faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida terá um custo de cerca de R$ 1,2 bilhão, a ser desembolsado pelo Tesouro Nacional, afirmou nesta sexta-feira, 15, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, em entrevista à imprensa. Segundo ele, em até um ano todos os projetos “deixarão a paralisia”, que se estende desde o ano passado por falta de recursos públicos. A faixa é destinada a famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil e tem subsídios que correspondem a até 90% do valor do imóvel.

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“Estamos montando um fluxo com o Ministério da Fazenda e já autorizamos a retomada das primeiras 4,3 mil unidades. Vamos fazer as autorizações mês a mês, dentro de um fluxo responsável”, disse Araújo, estimando a retomada de obras referentes a 4 mil a 6 mil unidades a cada mês. “Estamos falando, de maneira conservadora, entre 10 a 12 meses para a retomada de todas elas”, completou.

Araújo explicou que o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal iniciarão uma campanha de viés educativo nos conjuntos habitacional visando a redução da inadimplência na faixa 1, que está no patamar de 25%. A pasta considera, inclusive, a retomada da moradia dos beneficiários inadimplentes que não honrarem os pagamentos.

“É preciso fazer uma campanha educativa junto a esses beneficiários, de esclarecimento e das consequências legais do não pagamento. Lembrando que na fila há outras famílias com as mesmas condições precárias de renda que estão habilitadas para receber aquele imóvel”, apontou.

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