As reservas internacionais da China diminuíram em ritmo mais forte em novembro, sugerindo que as saídas de capital ganharam força, segundo dados publicados hoje pelo PBoC, como é conhecido o banco central chinês.
No mês passado, as reservas caíram US$ 69,06 bilhões, a US$ 3,052 trilhões. Em outubro, as reservas haviam sofrido queda menor, de US$ 45,73 bilhões. Analistas consultados pelo Wall Street Journal previam uma redução de US$ 63 bilhões em novembro.
Após a quinta queda mensal consecutiva, as reservas da China atingiram em novembro o menor nível desde março de 2011, quando somavam US$ 3,045 trilhões, de acordo com o PBoC.
O resultado também sugere que as saídas de capital podem ter se intensificado no mês passado, apesar de esforços do Pequim de ampliar os controle sobre fluxos de capital e estabilizar a cotação do yuan.
Economistas preveem que as saídas de capital aumentarão ainda mais se os EUA elevarem juros neste mês, como se prevê, e sinalizarem novos aumentos no próximo ano.
Em comunicado, a Administração Estatal de Câmbio (Safe, na sigla em inglês) da China atribuiu a queda nas reservas de novembro às operações de mercado do PBoC. Fonte: Dow Jones Newswires.