A nova política de concessão de incentivos fiscais para a indústria paranaense foi o tema da reunião realizada ontem, no Palácio Iguaçu, entre o governador Roberto Requião, os secretários da Fazenda, Heron Arzua, do Planejamento, Eleonora Fruet, e da Indústria e Comércio, Luís Mussi, além do procurador-geral do Estado, Sérgio Botto de Lacerda. A geração de empregos, a preservação ambiental e a correção das distorções regionais foram pontos definidos como estratégicos pelo governador. A nova política de incentivos, que será apresentada até o final deste mês, deve contemplar rigorosamente estes aspectos.
O retorno social oferecido pela instalação de novas indústrias foi destaque durante a reunião. Contemplar com maiores incentivos fiscais as empresas que tiverem capacidade de gerar o maior número de empregos é uma das metas em estudo. O governo pretende corrigir os desequilíbrios regionais estimulando a instalação de indústrias nas regiões que apresentam hoje crescimento negativo e estão economicamente deprimidas. Estudos da Secretaria de Planejamento apontam a maior concentração de indústrias nos arredores da capital. Como conseqüência, hoje no Paraná há regiões que dependem de novos investimentos para combater a pobreza.
A determinação é de que sejam adotados todos os mecanismos para incentivar o desenvolvimento causando o menor impacto ambiental. Para tanto, todas as novas indústrias que pretendam instalar-se no Paraná deverão estar rigorosamente adequadas à legislação ambiental do estado.
A Procuradoria Geral do Estado vai estudar mecanismos para adequar a lei de estímulos fiscais do Paraná às novas diretrizes do governo. Segundo o procurador Sérgio Botto de Lacerda, serão realizados os ajustes necessários às prioridades indicadas por Roberto Requião.