O primeiro-ministro tcheco Mirek Topolanek, presidente de turno da UE, anunciou nesta terça-feira (6) em Praga que “se a crise do gás não for resolvida imediatamente, a presidência tcheca da EU pretende convocar uma cúpula a três”. A República Tcheca, que ocupa pela primeira a presidência de turno da União Européia (UE), é um dos países mais afetados pelo corte do fornecimento de gás russo para a Ucrânia.

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O país sofreu uma redução de 75% do recebimento de gás, por causa da medida adotada pela companhia estatal russa Gazprom. Recentemente, a República Tcheca havia anunciado, através do vice-primeiro-ministro Alexandr Vondra, que as prioridades de sua gestão na UE seriam “economia, energia e as relações da Europa”.

Uma delegação da UE liderada pelo ministro da Indústria e do Comércio tcheco Martin Riman esteve hoje em Kiev para discutir uma saída para a crise. A delegação segue amanhã para Berlim onde se reunirá com representantes da estatal russa.

Maior exportadora de gás do mundo, a Gazprom decidiu interromper o fornecimento à Ucrânia devido à falta de um acordo sobre o preço que será pago pelo produto. Além disso, a companhia estatal ucraniana Naftogaz é acusada pelos russos de “roubar” parte do gás que seria enviado para outros países da Europa e utilizá-lo para o consumo interno.

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