O repasse da desvalorização do câmbio para os preços ao consumidor deixou de se concentrar apenas sobre o grupo Alimentação. Agora, a desvalorização já atinge, de forma pulverizada, os demais grupos que compõem o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Este movimento ficou claro na primeira quadrissemana do IPC-Fipe de outubro, período de 30 dias encerrado no último dia 8, quando a inflação na capital paulista apresentou uma pequena alta de 0,05 ponto porcentual , de 0,76% no fechamento de agosto, para 0,81%.
Embora o índice geral tenha apresentado este aumento, o grupo Alimentação sofreu uma desaceleração de 0,24 ponto porcentual com sua variação recuando de 1,42% para 1,18%. Todos os subgrupos de Alimentação, ainda que num nível bastante elevado, subiram menos na primeira quadrissemana. Os alimentos industrializados que haviam encerrado setembro com alta de 1,47% subiram 1,39%; os semi-elaborados tiveram recuo de 2,08% para 1 83%; os in natura, de 0,89% para 0,13%; e alimentação fora do domicílio, de 0,41% para 0,37%.