Repasse do BNDES neste ano deve repetir o de 2010

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, comentou hoje que o banco deverá disponibilizar, em 2011, o mesmo volume de recursos de 2010. “Deve ficar parado mais ou menos no mesmo valor do ano passado”, disse Coutinho, em rápida entrevista após reunião com o ministro de Integração Regional, Fernando Bezerra, e o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral.

Até novembro do ano passado, o repasse do BNDES já havia atingido a cifra recorde de R$ 156 bilhões, ante os R$ 137 bilhões de 2009. O volume exato liberado em 2010 deverá ser divulgado entre segunda e terça-feira na próxima semana.

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O presidente do BNDES disse ainda que, além dos R$ 400 milhões que serão liberados para a região serrana do Rio de Janeiro em linhas de crédito para micro e pequenas empresas, o banco deverá refinanciar até três mil operações no valor estimado de R$ 50 milhões. Segundo ele, são cerca de três mil operações vigentes, que terão descontos e aumento no prazo de pagamento, incluindo carência da parcela seguinte, para viabilizar a recuperação da indústria naquela região. Segundo ele, “se houver demanda, a verba de R$ 400 milhões poderá ser revista para cima”.

Segundo Coutinho, houve ainda desburocratização para a liberação destes recursos para as pequenas e microempresas. “Certidões foram abolidas, porque alguns cartórios perderam esta capacidade de conceder determinados documentos. Eles podem ser apresentados posteriormente e não são prerrogativas para receber o crédito. Foram feitos diferimentos e simplificações para um rápido processamento da operação do crédito”, informou.

Segundo o ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra, o Tribunal de Contas da União (TCU) vai criar novos protocolos sobre como prestar contas em ocasiões como esta. Além disso, disse o ministro, será criado um novo modelo de atuação e gestão da defesa civil. “É evidente que a defesa civil precisa ser reestruturada”, admitiu. Segundo ele, há a intenção do governo federal não só de integrar as equipes, como de melhorar a forma de apurar melhor o mapeamento das áreas de risco no País e elaborar projetos para reduzir estas áreas. Além disso, há a intenção de criar cinco centros regionais preparados com hospitais de campanha para agir mais rapidamente e evitar o maior número de óbitos.

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