Diante da menor taxa de juros Selic da história, 6,5% ao ano, com espaço para ceder ainda mais, segundo sinalização do Banco Central (BC), o investidor mais conservador vai precisar se acostumar com uma pitada de risco em sua carteira.

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A Selic no patamar atual faz com que o retorno real dos investimentos, quando descontados da inflação e Imposto de Renda (IR), possa ficar abaixo de 1% ao ano. Como comparação, a caderneta de poupança, que não paga IR, tem hoje retorno de 1,5% ao ano, já descontada a inflação prevista para o período.

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Arnaldo Curvello, da Ativa, aconselha os mais conservadores a buscar rentabilidade maior em ativos expostos a outros riscos, como investimentos em outros países ou produtos com mais risco de crédito. Como medida de proteção, o investidor pode optar pelos produtos garantidos pelo Fundo Garantidos de Crédito (FGC).

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Opções

As recomendações dele para este perfil são debêntures, fundos com estratégias em crédito privado ou ativos ligados ao risco imobiliário, como fundos e letras de crédito imobiliário (LCI), e Letra de Crédito Agrícola (LCA). A grande vantagem desses últimos é a isenção de Imposto de Renda.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.