O Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou que a renda pessoal dos norte-americanos cresceu 0,2% em outubro ante setembro, depois de subirem 0,4% no mês anterior. Economistas previam alta de 0,4% no mês. Foi o pior desempenho do dado desde a queda de 0,3% de abril.
Já os gastos com consumo aumentaram 0,2% em outubro ante setembro, depois de subirem 0,3% em setembro. Economistas previam alta de 0,3%. Foi o aumento mais fraco desde a alta de 0 2% de junho. Ajustados à inflação, os gastos com consumo ficaram inalterados em outubro.
A renda pessoal disponível – renda após impostos – cresceu 0,1% em outubro, depois do aumento de 0,4% em setembro. Já o índice de poupança, como porcentagem da renda pessoal disponível, foi de 0,5% em outubro, ante os 0,7% de setembro.
PCE
O índice de preços para gastos com consumo pessoal (conhecido pela sigla em inglês PCE) subiu 0,3% em outubro em comparação a setembro. A previsão dos economistas era de aumento de 0,4%. O núcleo do PCE subiu 0,2% em outubro ante setembro, mesma variação de setembro em relação a agosto.
Em comparação a outubro do ano passado, o índice de preços PCE avançou 2,9%. A variação anual do núcleo do índice de preços PCE considerado indicador de preços pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), foi alta de 1,9% em outubro e ficou, portanto, dentro da zona de conforto do Fed, de elevação entre 1% a 2%.
Em setembro e agosto, o núcleo do índice de preços PCE havia ficado dentro da margem. Em setembro, o núcleo do índice de preços PCE havia registrado alta anual de 1,9%. As informações são da Dow Jones.