Renda pessoal cai 1,3% nos EUA, mas consumo sobe

Os gastos com consumo nos Estados Unidos subiram 0,4% em junho, enquanto a renda pessoal caiu 1,3%, em dados sazonalmente ajustados, informou hoje o Departamento de Comércio. Este é o maior declínio da renda pessoal desde janeiro de 2005. Em maio, a renda havia aumentado 1,3% com a ajuda dos programas de estímulo do governo, que envolveram diversos pagamentos, incluindo benefícios temporários para idosos.

Economistas esperavam alta de 0,3% nos gastos e queda de 1,2% na renda. De acordo com os dados do Departamento do Comércio, a alta dos gastos com consumo parece ter sido impulsionada pelo avanço dos preços da gasolina. No varejo, o combustível atingiu o pico de 2009 na semana encerrada em 22 de junho, sendo vendido a US$ 2,69 por galão.

Já a renda pessoa disponível (receita após o pagamento de tributos) caiu 1,3% em junho, após alta de 1,6% em maio. Os dados mostraram ainda que a poupança pessoal como porcentual da renda disponível foi de 4,6% em junho, ante uma taxa de 6,2% registrada em maio.

Preços

O índice de preços para gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) caiu 0,4% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, após retração de 0,3% em maio. Em relação a maio, o índice de preços PCE subiu 0,5% em junho, após elevação de 0,1% em maio frente a abril.

Já o núcleo do índice, que exclui gastos com alimentos e energia, subiu 1,5% em junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, após alta de 1,6% em maio.

O núcleo do índice PCE é acompanhado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) para a identificação de sinais de pressão inflacionária. O Fed define variações de 1,5% a 2% como meta de estabilidade de preço. As informações são da Dow Jones.

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