Depois de demissões e acordos com o sindicato dos metalúrgicos para redução de horas, a Renault do Brasil anunciou ontem a contratação, ainda neste mês de agosto, de cerca de 600 funcionários, para “atender à demanda do mercado brasileiro de automóveis”, conforme informou a empresa em comunicado distribuído ontem à tarde.
Os contratados -operadores, técnicos e supervisores, vão atuar nas fábricas de veículos de passeio e de utilitários do Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (Paraná). Com as contratações, a Renault ampliará o segundo turno da unidade de veículos de passeio e inicia o segundo turno da fábrica de utilitários.
“A Renault do Brasil está confiante no desempenho do mercado brasileiro, que tem se mostrado resistente às oscilações econômicas mundiais. Este é o momento de reforçar o nosso compromisso com o Brasil, gerando mais empregos e contribuindo para a solidez da economia e da indústria nacional”, comenta Antonio Calcagnotto, diretor de Relações Institucionais da empresa.
Do total admitido, 320 novos colaboradores trabalharão na unidade de veículos de passeio, completando a equipe do segundo turno. A cadência da fábrica passa a ser de 650 unidades/dia, sendo que os modelos nela fabricados são: Logan, Sandero, Sandero Stepway, Mégane, Mégane Grand Tour e Scénic. A capacidade de produção é de 200 mil unidades por ano.
Os demais 280 funcionários contratados neste mês abrem o segundo turno da fábrica de veículos utilitários, que passa a produzir aproximadamente 180 unidades/dia dos modelos Renault Master, Nissan Frontier, Nissan Livina e Nissan Grand Livina, estes últimos fabricados no âmbito da Aliança Renault-Nissan.
Em 2009, o Complexo Ayrton Senna estima produzir cerca de 137 mil unidades, entre modelos Renault e Nissan, volume superior aos 129 mil veículos fabricados em 2008.
