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As remessas de dólares para o exterior feitas por meio das CC5 (contas de não-residentes) triplicaram em 2004, atingindo US$ 5,563 bilhões, o maior valor desde 2002. O balanço foi divulgado ontem pelo Banco Central. Mas os dólares trazidos pelos exportadores (US$ 36,672 bilhões) mais que compensaram essas remessas e geraram para o país um fluxo cambial positivo de US$ 6,363 bilhões em 2004. Esse é o melhor resultado desde 1996 e ficou acima do valor pífio do ano anterior (US$ 718 milhões).

No ano passado, também houve ainda saída de US$ 24,747 bilhões por meio de operações financeiras (pagamentos de dívida, entre outras transações).

O dado negativo da CC5 não é preocupante, pois indica que no ano passado as saídas de dólares se destinaram mais ao pagamento de dívidas e se concentraram em poucas operações – ao contrário do que ocorreu no ano da eleição presidencial, quando houve uma fuga em massa de dólares devido à crise de confiança do Brasil.

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Muitas vezes, as empresas remetem dólares por meio das CC5 para antecipar o pagamento de dívidas contraídas no mercado internacional. No ano passado, o governo tomou medidas na tentativa de regularizar o fluxo de dólares pelas CC5.

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