Os remédios lideraram a lista dos principais impactos na inflação de abril, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 8. O item acelerou 2,99% no mês, por causa do reajuste autorizado sobre os preços em 31 de março, que variou de 2,70% a 6,31%.
Assim, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais subiu de 0,32% em março para 1,28% em abril e registrou a maior variação entre os grupos no mês passado. Em abril, o grupo Habitação subiu 0,62%; Artigos de Residência, 0,63%; Vestuário, 0,65%; Transportes, -0,19%; Despesas Pessoais, 0,61%; Educação, 0,10%; e Comunicação, -0,32%.
O grupo Alimentação e Bebidas seguiu em desaceleração, com taxa de 0,96%, ante 1,14% em março. Os destaques de queda ficaram com o açúcar refinado (-4,50%), açúcar cristal (-3,41%) e óleo de soja (-2,87%). Em contrapartida, as principais altas de preços foram registradas na batata inglesa (16,16%), feijão carioca (9,44%) e feijão mulatinho (7,76%).
Domésticos
O segundo principal impacto na inflação medida pelo IPCA, após os remédios, foi o do item empregado doméstico, que variou de 1,53% em março para 1,25% em abril. O impacto foi de 0,05 ponto porcentual.
“Ainda que o empregado doméstico tenha desacelerado de um mês para o outro, assim como manicure (de 1,30% para 1,15%) e cabeleireiro (de 1,14% para 0,43%), o grupo das despesas pessoais subiu de 0,54% para 0,61%, sob a influência do item recreação (de -0,72% para 0,14%), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em nota oficial.
Com o mesmo impacto, de 0,05 ponto porcentual, o item refeição consumida fora de casa ocupou a segunda posição nos principais impactos.