O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp não confirmou nem negou que os raios – chamados no jargão do setor de “descargas atmosféricas” – foram as causas do apagão ocorrido no início de fevereiro, quando 12 linhas de transmissão foram desligadas afetando diversas regiões do País. Segundo ele, o relatório sobre o apagão não foi conclusivo.
“O Relatório de Análise da Perturbação não identificou nenhuma causa originada por falha de proteção, defeito no equipamento, falha de manutenção, nada disso. O que nós temos identificado foi um trabalho feito pelo INPE que identifica descargas atmosféricas na região da linha. Isso com o chamuscamento do isolador na linha da Taesa, e nenhuma indicação na linha da Entesa, que é próxima. Então você não pode afirmar, mas também não pode descartar essa hipótese”, disse Chipp.