O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira, 28, que o Relatório econômico de 2018 sobre o Brasil da Organização para Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE) traz uma visão externa de uma organização que se dedica à observação de melhores práticas e políticas governamentais. “É um relatório extremamente relevante, baseado na melhor experiência internacional, de medidas que deram certo ou não. É uma avaliação técnica e abrangente”, afirmou o ministro.
Para Meirelles, o relatório confirma “tudo aquilo” pelo qual o governo tem trabalhado e realizado. Ele citou o Teto de Gastos e outras medidas fiscais, com ênfase na Reforma da Previdência. “São as medidas que definem um novo caminho e um novo parâmetro fiscal para o País”, completou.
Meirelles citou a queda na inflação e o retorno da confiança na economia brasileira. O ministro apontou que a OCDE cita a necessidade de aumento da produtividade e lembrou que o governo tem apresentado medidas nesse sentido, como a aprovação da modernização da Legislação Trabalhista.
“Temos avanço extraordinário que com a reforma trabalhista esperamos a criação de 6 milhões de novos empregos com a aplicação da nova lei”, acrescentou.
O ministro voltou a defender a lista de 15 medidas prioritárias apresentada pelo governo ao Congresso Nacional. “Não são medidas novas, mas são importantes e estão em andamento. Elas mostram o que é prioritário para a macroeconomia brasileira”, repetiu.
Para Meirelles, a visão de organismos externos muitas vezes foi dura sobre o Brasil, mas agora a OCDE traz uma avaliação que valida a visão do governo brasileiro sobre a economia. “O Brasil avalia adesão a 60 instrumentos de trabalho da OCDE. Essas melhores práticas coincidem com as melhores práticas que vem sendo adotadas no Brasil”, relatou.