A relação entre os preços do etanol e os da gasolina atingiu 75,81% em dezembro, alcançando a maior marca para o mês desde o início da série histórica da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em 2003. Em novembro, contudo, o resultado foi maior, de 76,75%. A tendência, conforme a Fipe, é que o número vá perdendo força, já que o preço do etanol vem desacelerando.

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No Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que mede a inflação na capital paulista -, a Fipe constatou alta média de 0,85% no preço do álcool combustível em dezembro, depois de elevação expressiva de 5,56%.

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Já a gasolina saiu de uma variação positiva de 0,82% para 2,27% no mês passado, refletindo principalmente o encarecimento promovido pela Petrobras nas refinarias no começo de dezembro, de acordo com a Fipe. O IPC, por sua vez, acelerou para 0,72% em dezembro, ante 0,15% em novembro.

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Segundo especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.