A relação entre os preços do etanol e os da gasolina subiu entre o fechamento de julho (65,35%) e o fim de agosto, para 66,86%, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado apurado na capital paulista, porém, ficou abaixo da marca psicológica de 70%.

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Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

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No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que apura o comportamento da inflação na cidade de São Paulo, o preço do etanol já está subindo. Após queda de 0,99% em julho, fechou agosto com alta de 1,37%. Já a gasolina caiu 0,78% em julho e cedeu 0,27% no mês passado.

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“A tendência é que os preços do etanol avancem”, adiantou Moacir Mokem Yabiku, gerente técnico de Pesquisas do IPC da Fipe. Em agosto, a taxa de inflação na capital paulista atingiu 0,11%, depois de 0,35% em julho.