A relação entre os preços do etanol e os da gasolina diminuiu para 69,83% em maio, na comparação com 71,01% em abril na capital paulista, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Trata-se da menor equivalência mensal desde setembro do ano passado (67,75%).

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O resultado está sutilmente abaixo da marca de 70%. Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

Conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, o etanol ficou 2,72% mais barato no fim de maio, enquanto a gasolina teve retração de 1,08%. Em abril, os declínios nos preços foram de 5,10% (etanol) e de 1,98% (gasolina).

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O grupo Transportes, que contempla a variação dos dois combustíveis, passou de alta de 0,16% no quarto mês do ano para 0,31% em maio, puxado especialmente pelos efeitos do reajuste em tarifas de transporte integração recentemente. Em maio, o IPC teve deflação de 0,05%, após inflação de 0,61% em abril.