Os governos do Reino Unido e da Alemanha deram nesta quarta-feira apoio a Christine Lagarde para ocupar durante um segundo mandato no comando do Fundo Monetário Internacional (FMI). A própria Lagarde, porém, não quis dizer se deseja permanecer no cargo.

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Lagarde é em geral elogiada por seu papel de liderança na entidade, que coordena pacotes de ajuda para países e monitora reformas globalmente. Alguns países em desenvolvimento, porém, se opõem ao arranjo informal pelo qual o FMI é sempre comandado por um europeu, enquanto o Banco Mundial fica sob controle de um norte-americano.

O secretário das Finanças britânico, George Osborne, divulgou comunicado nesta quinta-feira dizendo que seu governo deseja Lagarde como diretora-gerente do FMI por mais um mandato de cinco anos. No texto, Osborne diz que o mundo “enfrenta o que já chamei um perigoso coquetel de riscos” e, nesse contexto, Lagarde tem o perfil correto para ajudar a economia global nos próximos anos.

O governo alemão também divulgou comunicado do Ministério das Finanças, elogiando o desempenho de Lagarde “durante um período difícil após a crise financeira”.

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Para o comando do FMI, em geral os países primeiro indicam suas preferências, antes de o candidato declarar a intenção de concorrer. Em um painel em Davos, Lagarde se disse honrada com as indicações, mas não quis confirmar que buscará um novo mandato, quando o atual dela acabar em julho. “Eu esperarei antes de dizer qualquer coisa sobre isso.”

O FMI lançou o processo de escolha do diretor-gerente oficialmente nesta quarta-feira. Fonte: Associated Press.

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