economia

Regulação proposta para Bitcoin na China requer que clientes sejam identificados

O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) está preparando novas regras para o mercado de bitcoin nacional que, se implementadas em sua totalidade, iriam exigir que as transações identifiquem os clientes e observem as leis do setor bancário, dizem fontes que obtiveram acesso ao rascunho do projeto.

O escrutínio sobre as transações com a moeda virtual tem crescido nos últimos meses no país, em meio a um movimento para a contenção da saída de capitais, e já levou à imposição de taxas e suspensão de retiradas de bitcoin de plataformas. Como resultado, muitos investidores chineses deixaram o mercado.

Segundo o rascunho, o governo chinês quer que as transações de bitcoin sejam sujeitas às regras bancárias e anti-lavagem de dinheiro, e também que elas identifiquem seus clientes. As mudanças tornariam necessária a instalação de sistemas para a coleta e comunicação das atividades, o que seria feita pelo próprio PBoC.

Nos últimos 30 dias, as negociações em bitcoin feitas com yuans representaram 17% do volume total, de 97% nos últimos sei meses, de acordo com dados da consultoria Bitcoinity.

Para analistas, a maior razão por trás das medidas mais duras é a preocupação de que investidores chineses estejam usando o mercado de bitcoin para tirar dinheiro do país, ainda que em pequenas quantidades. O governo tem se preocupado com a desvalorização da moeda e a confiança decrescente na economia, mas ainda tem poucos instrumentos para analisar o mercado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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