A regulação do setor de cosméticos não tem acompanhado a capacidade de inovação e criação de novos produtos ou uso de novas matérias primas, na avaliação de especialistas. Durante o Seminário Setorial Estadão em conjunto com a Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), a representante da indústria de HPPC Ariadne Morais considerou que muitos projetos globais que estão sendo implementados pelas companhias acabam não avançando por barreiras regulatórias.
João Tavares Neto, gerente de cosméticos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), considerou que o regulador tem participação em fóruns internacionais e busca atualização. “Sempre vamos precisar de ação reguladora atualizada e com conhecimento”, declarou.
O pleito do setor, disse Ariadne, é por reduzir a dependência de procedimentos burocráticos. “Precisamos de um sistema modernizado, para implementar inovações de forma mais rápida seja em termos de novos ingredientes como novas tecnologias”, concluiu.