O Banco Central informou nesta quinta-feira, 7, por meio de nota, que o Brasil recebeu nota máxima em avaliação sobre regulação do Comitê de Basileia para Supervisão Bancária (BCBS, na sigla em inglês). De acordo com o BC, a avaliação do arcabouço regulatório brasileiro, denominada Regulatory Consistency Assessment Program (RCAP), foi focada em dois temas: o indicador de liquidez de longo prazo e os limites de exposição por cliente.

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“O resultado obtido indica o alto grau de alinhamento das regras prudenciais do Brasil aos padrões recomendados pelo Comitê”, registrou o BC na nota. A instituição afirmou ainda que a nota máxima (compliant) “sinaliza para investidores, agências de rating e demais agentes de mercado o alto grau de segurança do sistema financeiro nacional decorrente da adoção pelo País das melhores práticas internacionais de regulação prudencial do sistema financeiro”.

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Um dos relatórios do BCBS detalha a implementação, no Brasil, do Indicador de Liquidez de Longo Prazo (NSFR). Este indicador é um limite complementar aos limites de capital e de alavancagem, estabelecido para garantir que a instituição financeira possua fontes estáveis de captação durante o período de um ano, compatíveis com as expectativas de saída de caixa no mesmo período.

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Outro relatório do comitê tratou das regras relativas aos limites máximos de exposição de instituição financeira por cliente. Conforme o BC, “a limitação à exposição a um mesmo cliente é um estímulo à diversificação das operações de crédito e visa a reduzir as perdas das instituições em casos de inadimplência”.

“O Brasil integra o BCBS desde 2009 e, assim como os demais membros, possui o compromisso de alinhar a regulação prudencial de seu sistema financeiro às recomendações do Comitê, de cuja elaboração participa ativamente, fazendo parte dos diversos comitês e grupos técnicos que as elaboram”, informou o BC na nota. “Representantes do Brasil também participam como avaliadores no RCAP de outras jurisdições integrantes do BCBS.”