A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) defende que a reforma tributária una a simplificação dos impostos e também a diminuição da carga tributária. Para o presidente da Abit, Fernando Pimentel, nenhuma das propostas em discussão são perfeitas, mas convergem para o que a indústria necessita.

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“Não temos no Brasil um sistema tributário, mas sim um manicômio tributário. Com a simplificação, reduzimos a burocracia e a insegurança jurídica”, disse Pimentel em coletiva de imprensa.

A Abit vai receber os autores das propostas para debater os principais pontos de cada uma no final de agosto e, até lá, espera que o governo já tenha apresentado seu projeto.

Para Pimentel, o que se sabe sobre a proposta do governo até agora é que ela trata apenas dos tributos federais, ou seja, não resolve a questão do ICMS dos Estados, considerado o principal problema. “Ela abre espaço para os Estados virem depois. Pode ser também uma estratégia de negociação. Vemos esse lado do governo como o mais factível”, afirmou Pimentel.

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Sobre a proposta de criação de um imposto único, o presidente da Abit diz que ela tem o “charme” de ser simples, mas deve ser logo descartada.

“Precisamos de algo que reduza a carga tributária, mesmo que não seja de imediato, para que o Brasil não perca competitividade”, ressaltou. “Tem que reduzir os gastos das empresas com impostos porque, no final, quem paga é o consumidor”, afirmou Pimentel.

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