Brasília – O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), avaliou que o texto da reforma tributária aprovado pela Câmara em primeiro turno, é melhor que o enviado pelo governo ao Congresso. Segundo ele, foram incluídas no texto algumas mudanças importantes: limitou-se em 25% a alíquota de cobrança do ICMS, não se tornou perene a CPMF e se incluiu uma regra de transição para cobrança do ICMS no destino. João Paulo considera que este último item “é uma tramela na porta para evitar aumento de carga tributária”. “Melhorou bastante”, observou. “Não contra o governo (autor da proposta), mas a favor do Brasil.”
Ele informou que, na próxima quarta-feira, em sessão extraordinária, será iniciada a discussão para votação da proposta em segundo turno e que espera concluir essa votação na quinta-feira. Ressaltou, no entanto, que no segundo turno começa novamente o trabalho para garantir um acordo em torno da proposta entre os partidos.
João Paulo informou que, após a votação em segundo turno da proposta de reforma tributária, as prioridades serão a votação do Estatuto do Desarmamento e a Lei de Falências.