O fim da autonomia sobre o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) e a diferente tributação da venda de produtos como energia elétrica e combustíveis, deverão incidir diretamente na economia dos Estados. Esses dois pontos são considerados os mais polêmicos da proposta da reforma tributária, e que foram os temas centrais discutidos ontem em Curitiba, durante o seminário “Reforma Tributária – Principais impactos para o setor empresarial”.
O evento contou com a participação de empresários, políticos e profissionais liberais. O coordenador do seminário e integrante da Câmara Americana de Comércio (Amcham/Paraná), Guilherme Moro Domingos disse que uma das grandes preocupações com a atual proposta é o aumento da carga tributária, hoje estimada em 36% do Produto Interno Bruto (PIB). “Apesar de o governo dizer que a intenção é não ampliar essa carga, acreditamos que isso poderá acontecer”, falou. Segundo ele, a Câmara já enviou proposta ao Congresso Nacional pedindo a não cumulatividade de impostos, que vão afetar toda a cadeia produtiva.