O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira, 9, que a votação da reforma da Previdência no plenário da casa não depende apenas dele, mas da capacidade de articulação de outros líderes de partidos da base aliada. O parlamentar fluminense evitou uma previsão de quando pautará a matéria. “Antes a gente falava que ia votar no primeiro semestre. Agora fala no segundo. Então esta questão de data é secundária.”
Maia disse entender as declarações de líderes da base aliada sobre a resistência em suas bancadas em votar a reforma. “Mas não é porque o cenário para aprovar reforma da Previdência não é fácil que vamos desistir”, declarou em entrevista à imprensa após reunião na residência oficial da presidência do Senado em que discutiu o texto da medida provisória do Refis.
Em entrevista ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) no mês passado Maia afirmou que se a reforma da Previdência não começar a ser votada até o final de agosto será muito difícil de aprová-la no atual mandato.
Nos bastidores, líderes da base aliada avaliam que a principal resistência em votar uma medida impopular como a previdência é a proximidade das eleições de 2018.