O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, reforçou nesta terça-feira, 11, a necessidade de redução das desonerações tributárias, que chegam a R$ 300 bilhões por ano. Ele não confirmou, porém, se a atual equipe econômica já sugeriu ao novo governo o corte de incentivos tributários, como, por exemplo, nas Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

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“Reduzir as desonerações é um caminho necessário a ser perseguido. Se vai haver retirada de incentivo para LCA e LCI é algo que o novo governo ainda irá discutir, não conversei sobre isso”, disse o ministro, que será secretário-adjunto de Fazenda no ministério da Economia do novo governo.

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O ministro destacou que o atual governo trabalha tanto pela redução de gastos como pela diminuição das desonerações. Para ele, o novo governo deve dar continuidade a essas ações.

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“É preciso lembrar que a retirada de desonerações indiretamente aumenta a carga tributária. O que o futuro ministro, Paulo Guedes, tem dito é que a retirada de desonerações seja compensada com a redução de tributos”, completou ele ao chegar ao Tribunal de Contras da União (TCU) para a posse do novo presidente do órgão, José Múcio Monteiro.