Rede Globo nega compra da RPC

A Central Globo de Comunicação negou ontem a informação que circula na internet desde o último domingo (29) de que o conglomerado de mídia teria comprado a TV Paranaense, o jornal Gazeta do Povo e mais quatro emissoras de rádio de Curitiba. As supostas aquisições de parte dos veículos da Rede Paranaense de Comunicação (RPC) e de duas rádios do grupo J. Malucelli, também foram negadas pelos dirigentes de ambos os grupos.

A notícia da compra teria sido postada no portal de notícias da Globo, o G1, no domingo – mas logo retirada do ar. A informação, entretanto, também foi desmentida pela Globo. Acredita-se, inclusive, na possibilidade de tratar-se de um spam. O site da enciclopédia virtual Wikipedia foi mais longe, detalhando a especulação e informando que a TV Paranaense ?foi comprada pelas Organizações Globo juntamente com o jornal Gazeta do Povo e as rádios 98 FM Curitiba e Globo FM, do mesmo grupo, e com as rádios Globo AM e CBN, do Grupo J. Malucelli?. Lá consta também que ?em 1.º de julho de 2007 (a TV Paranaense, hoje canal 12) passará a ser transmitida pelo canal 13 VHF, por decisão da Anatel, tornando-se a Globo Curitiba?. A Anatel também negou a informação de troca nas freqüências.

O mesmo site cita ainda que as afiliadas da RPC no interior do Estado TV Cultura (Maringá), Esplanada (Ponta Grossa) e Guairacá (Guarapuava) teriam sido adquiridas pela Rede Brasil Sul (RBS). A assessoria de imprensa da RBS, entretanto, também nega a compra, afirmando desconhecer a origem das informações e não ter qualquer previsão de entrada no Estado do Paraná.

Anteontem, o diretor-presidente da J. Malucelli, Joel Malucelli, negou a suposta negociação. Segundo ele, ?não existe absolutamente nada nesse sentido?. Ana Amélia Filizola, uma das vice-presidentes da RPC, também se mostrou aturdida com a informação e negou a negociação. Segundo ela, as informações estão ?completamente fora da realidade, não existe nada disso?.

Todos os funcionários da Gazeta do Povo receberam, ontem, uma comunicação da empresa tranquilizando-os quanto à inexistência da negociação.

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