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A taxa de inadimplência caiu em outubro para 7,2%, contra 7,5% no mês anterior. A queda foi mais significativa entre as pessoas físicas. Para o consumidor, essa taxa caiu de 13,4% em setembro para 12,7% no mês passado. Essa taxa é a menor desde pelo menos dezembro de 2002 e está relacionada com a queda da taxa de desemprego. Com mais renda, as famílias têm mais condições de quitar as dívidas em atraso.

Em setembro, a taxa de desemprego medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi de 10,9% da PEA (População Economicamente Ativa). Esse foi o menor nível do ano.

Segundo dados do BC divulgados ontem, o volume total de crédito do sistema financeiro está em expansão. O volume de crédito atingiu R$ 472,8 bilhões em outubro, uma alta de 2,3% em relação a setembro. No ano, o aumento é de 15,4%.

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As operações com recursos livres tiveram aumento de 2%, chegando a R$ 268,4 bilhões. Desse montante, R$ 108,5 bilhões foram destinados às pessoas físicas, um aumento de 1,9%.

Um dos destaques é o crédito consignado, que cresceu 6,8% na comparação com setembro, e somou R$ 10,9 bilhões.

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Em outubro, o volume de crédito para o cheque especial (R$ 10,7 bilhões) e para cartão de crédito (R$ 7,4 bilhões) tiveram queda de 1,8%.

Já as operações com recursos direcionados – habitação, crédito rural, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) – subiram 3,1%, para R$ 172,7 bilhões.