Os reajustes das mensalidades escolares pesaram no bolso dos moradores da Grande Curitiba em fevereiro. Mesmo com reduções no preço dos combustíveis, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da região fechou com alta de 0,27%, contra 0,36% em janeiro. Foi a quarta menor taxa do País. O índice nacional recuou de 0,56% para 0,45%.
O grupo educação registrou a maior alta na Região Metropolitana de Curitiba (RMC): 6,08%, superando a média nacional de 5,62%. Nos cursos regulares, a variação média foi de 8,03%, reflexo de aumentos entre 2,72% (pós-graduação) e 9,17% (educação infantil). Alimentação e bebidas também tiveram aumento (0,16%), porém inferior ao do Brasil (0,19%).
A maior queda, em termos percentuais, foi registrada por artigos de residência (-1,55%), na contramão da elevação nacional de 0,06%. O IBGE constatou reduções nos preços de móveis, artigos de cama, mesa e banho e eletroeletrônicos.
Porém, o recuo com maior impacto no IPCA da RMC ocorreu em transportes (-0,83% contra -0,33% em todo o País), em função, principalmente, do barateamento dos combustíveis (- 1,04%) e das passagens aéreas (-6,67%). Na capital do Paraná e municípios vizinhos, o valor da gasolina caiu 0,84%, o do etanol, 1,89%, e o do óleo diesel, 0,13%. Neste mês, com o reajuste da passagem do transporte coletivo, a tendência é que o grupo transportes pressione fortemente o IPCA.
O IPCA mede o custo de vida para famílias com renda mensal entre um e quarenta salários mínimos.
