O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Túlio Maciel, afirmou que, ao avaliar o grau de investimento do Brasil, as agências de classificação de risco comumente olham todo o quadro macroeconômico, e não apenas a questão fiscal.
“Naturalmente, a questão fiscal, neste momento, tem sido mais visada”, ponderou. “A superação desse momento econômico passa necessariamente pela busca do reequilíbrio das contas fiscais”, ressaltou o representante do BC.
Em setembro, o País registrou déficit de R$ 7,318 bilhões e a dívida bruta do governo geral atingiu 66% do PIB (R$ 3,789 trilhões), contra 65,5% do PIB em agosto (R$ 3,743 trilhões). De acordo com Maciel, apesar do crescimento da dívida bruta, a dívida líquida do setor público em setembro teve uma diminuição em decorrência do efeito da desvalorização do câmbio e ficou em 33,2% do PIB.