São Paulo – Apesar do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central já ter cortado várias vezes a taxa básica de juros – hoje em 12,5% ao ano -, a redução ainda não surtiu efeito para o consumidor final. Segundo pesquisa do Procon de São Paulo divulgada ontem, a taxa média do cheque especial está em 8,29% ao mês em maio, uma redução de apenas 0,01 ponto porcentual em relação à pesquisa feita no mês passado. A taxa cobrada pelos bancos na modalidade de empréstimo pessoal está em 5,37% ao mês, na média, e também registra recuo de apenas 0,01 ponto em relação ao juro praticado em abril.

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Desde setembro 2005, a taxa de empréstimo cobrada aos consumidores recuou 2,05 pontos porcentuais, enquanto a do cheque especial diminuiu somente 0,69 ponto porcentual.

De acordo com os técnicos do Procon-SP, apesar de os bancos conseguirem captar hoje recursos a custos mais baixos, os spreads bancários (diferença em relação à taxa final apresentada aos clientes) não foram reduzidos na mesma proporção.

A pesquisa do Procon mostrou que, em maio, a maior taxa de empréstimo pessoal é do Bradesco (5,55% ao mês) e a menor foi verificada no HSBC (4,59% ao mês). O Banco do Brasil diminuiu sua taxa em 0,65%, alcançando também os 4,59% ao mês.

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Quanto aos juros do cheque especial, o Bradesco tem a taxa mais expressiva, com 7,99% ao mês, e o Banco do Brasil apresenta uma variação de -0,26%, ficando em 7,64% ao mês.

As instituições bancárias pesquisadas pelo Procon-SP este mês foram HSBC, Santander Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra, Nossa Caixa, Real e Unibanco.

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