economia

Queda em monitorados no IPCA de novembro é menor taxa desde fevereiro de 2013

Os preços dos combustíveis e da conta de luz levaram a média dos monitorados no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a registrar queda de 1,0% em novembro. Foi a menor taxa para o IPCA desse segmento desde fevereiro de 2013, quando foram sentidos os efeitos da redução nas tarifas da conta de luz por causa da Medida Provisória (MP) 579, baixada pela então presidente da República, Dilma Rousseff, para reduzir o custo da energia elétrica no País.

Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA de novembro registrou deflação de 0,21%, a menor taxa do IPCA para meses de novembro desde a implantação do Plano Real, em 1994.

Isoladamente, a energia elétrica foi o item com maior contribuição negativa para o IPCA de novembro, com -0,16 ponto porcentual (p.p.), após registrar queda de 4,04% ante outubro. Com isso, o item energia elétrica, que até outubro acumulava alta de 15,54%, passou a acumular no ano alta de 10,88%.

Segundo o IBGE, a queda na tarifa da conta de luz foi motivada pela mudança na bandeira tarifária, definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com o intuito de passar para o consumidor a elevação no custo da geração de energia quando as usinas térmicas são acionadas.

Em novembro, passou a vigorar a bandeira amarela, com a cobrança adicional de R$ 0,01 para cada kW/h consumido. Em outubro, a cobrança adicional era de R$0,05 por kW/h consumido. O cenário de alívio no gasto com energia elétrica se manterá ao longo de dezembro, já que a Aneel determinou bandeira verde neste mês, que não impõe qualquer cobrança adicional.

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