A arrecadação dos tributos administrados pela Receita Federal levou um tombo de R$ 31,479 bilhões nos quatro primeiros meses do ano, refletindo a queda do emprego. O valor representa um recuo de 6,96% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado.

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A queda foi impulsionada sobre tudo pelo recuo de R$ 7,188 bilhões na arrecadação das contribuições previdenciárias que refletem o aumento do desemprego dos brasileiros. Em seguida, pesou o recuo de R$ 6,149 bilhões do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e de R$ 6,146 bilhões do PIS e Cofins.

O recolhimento do IRPF sobre os rendimentos do trabalho caíram R$ 2,047 bilhões, contribuindo para a queda da arrecadação no período.

Atividade

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Com o baixo nível da atividade econômica, a arrecadação de tributos ligados à produção e à lucratividade das empresas registrou queda no mês passado, de acordo com relatório da Receita Federal.

O recolhimento de IRPJ e CSLL de janeiro a abril teve queda real de 6,96% em relação ao mesmo período de 2015, para R$ 82,167 bilhões.

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Já o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) registrou queda de 19,33%, para R$ 10,087 bilhões de janeiro a abril deste ano.

Desonerações

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 30,202 bilhões entre janeiro e abril, uma queda de 20,79% em relação ao mesmo período do ano passado. Em abril, as desonerações concedidas pelo governo totalizaram R$ 7,582 bilhões, 17,04% menor do que no mesmo mês de 2015.

A desoneração de folha de pagamento custou R$ 1,211 bilhão em abril e R$ 4,843 bilhões nos quatro primeiros meses do ano.