A segurança residencial tem preço e pode parecer bem mais cara quando não garante a proteção desejada ou não é bem utilizada por todos os integrantes da casa a ser resguardada. Tanto o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná (Sindesp-PR), quanto os comerciantes de sistemas de alarme e câmera, são unânimes em afirmar que não basta apenas adquirir um serviço ou aparelho para esse fim. É imprescindível utilizar de maneira adequada para que a residência não fique vulnerável à ação dos criminosos.

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Esse aspecto deve ser avaliado desde o primeiro momento, quando se decide entre um sistema de segurança eletrônico monitorados ou não. “Se for monitorado, a recomendação é escolher uma empresa regulamentada pelo Ministério da Justiça e fiscalizada pela Polícia Federal”, explica o diretor superintendente do Sindesp-PR, Maurício Smaniotto.

Segundo ele, no site da Polícia Federal na página do sindicato é possível conferir a lista das empresas que estão devidamente regularizadas. “A idoneidade da empresa é fundamental já que ela terá acesso aos cômodos, avaliará qual solução será mais adequada para cada cliente e vai monitorar a segurança do local”, defende.

Em Curitiba e região, de acordo com o sindicato, o preço médio para um sistema básico de segurança monitorada com alarme conectado à empresa de vigilância é de R$ 1,2 mil para a instalação e mais a mensalidade do serviço, que costuma variar entre R$ 120 e R$ 500. “Os sistema mais robustos que integram câmaras, alarmes e cercas elétricas chegam a R$ 3,5 mil o custo médio de instalação”, comenta.

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Há também recursos que integram tecnologias como as de células fotossensíveis para ligar e desligar as luzes quando a casa estiver sozinha. “Mas nada adianta se todos os moradores da casa não conhecerem o sistema e tomarem cuidados como acionar o alarme ou solicitar a interrupção da entrega de jornais e revistas durante uma viagem”, ressalta.

Marco André Lima
Preferência é por kits, diz Sandra.

Clientes procuram sistemas independentes

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Com toda a valorização dos serviços, além do risco de expor os bens e a estrutura da residência para estranhos levam uma parcela cada vez maior de pessoas a optar por sistemas de segurança que permitam aos próprios moradores fazer desde a instalação, quanto o monitoramento em tempo real do que está acontecendo na residência quando se está fora dela.

“Hoje percebemos que os clientes dão preferências por kits com câmeras, gravadores e vinculados a aplicativos que mostram as imagens em tempo real para os celulares, sem depender de profissionais para monitorar ou instalar. Esse detalhe é cada vez mais priorizado pelos fabricantes que desenvolvem soluções mais fáceis para o usuário comum instalar e fazer a manutenção sozinho”, aponta a vendedora da Twinmaster Sistemas Eletrônicos, Sandra Aparecida Bueno.

Além disso, os vendedores acabam se tornando uma espécie de consultores e ajudam as pessoas a encontrarem a solução mais adequada para o endereço a ser protegido. “Um atendimento leva em média 40 minutos, a fim de se diagnosticar o sistema mais efetivo para cada consumidor”, explica Sandra.

Junto a privacidade, a autonomia garantida pelas soluções mais modernas acabam sendo mais econômicas já que a mão-de-obra encareceu muito. “Ao mesmo tempo em que o sistema ficou muito acessível, hoje com R$ 1,2 mil você adquire um kit bás,ico com quatro câmeras boas, gravador e transmissão via internet. O custo da instalação virou artigo de luxo, muitas vezes, acaba dobrando o valor final da aquisição e sem necessidade, já que explicamos detalhadamente como fazer para instalar com segurança”, alerta.

A vendedora orienta ainda que cuidados como a limpeza das lentes da câmera, atenção a troca das baterias e atenção ao funcionamento das fontes ou motores fazem parte das atribuições de quem quer investir na segurança, mas sem terceirizar o controle. “Tendo isso em mente, a satisfação é certa, já que as câmeras inibem a ação de bandidos e qualquer arrombamento gera um prejuízo muito maior do que esse tipo de investimento. Além disso, um sistema adequado facilita no levantamento de provas para o pagamento do seguro, no caso do local ser violado, ou na busca dos criminosos”, avalia Sandra.