Foto: Arquivo |
Rodovia BR-116: privatização adequada. continua após a publicidade |
Consolidar as reivindicações das entidades e setores técnicos paranaenses para eventual inclusão das mesmas na Proposta de Orçamento Federal de 2009.
Esta era a intenção de integrantes do Grupo Federativo do Paraná, que se reuniram na manhã de ontem, na biblioteca da Assembléia Legislativa (AL) do Paraná, em Curitiba.
?Estamos juntando as reivindicações de todas as entidades técnicas do Estado e vamos tentar encaminhá-las ao ministro Paulo Bernardo (do Planejamento, Orçamento e Gestão). Isto será feito no próximo dia 4 de agosto, durante o seminário ?Paraná – Infra-Estrutura e Orçamento??, comentou o coordenador executivo do Grupo, Rafael de Lala.
Na pauta de reivindicações, estão principalmente questões ligadas à área de transporte. No setor aéreo, um dos pedidos é a liberação de recursos (cerca de R$ 80 milhões) para a ampliação da pista principal do aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, em 375 metros.
?Esta obra já está prevista no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e vai permitir que aviões de maior porte desçam no Afonso Pena. É considerada uma de nossas reivindicações principais.?
Já na área ferroviária, o grupo pede a correção do gargalo da ferrovia que vai de Curitiba até o oeste do Estado, principalmente no trecho entre Ponta Grossa e Guarapuava.
Segundo Lala, o traçado da ferrovia em direção ao oeste é antigo e irregular, permitindo velocidade média dos trens de 10 quilômetros por hora. Com a correção, a velocidade pode ser aumentada para 40 quilômetros por hora. ?Também é solicitada a extensão da ferrovia para Guaíra, em Mato Grosso do Sul, e para o Paraguai. Para tudo isso, seriam necessários cerca de R$ 1 bilhão.?
No que diz respeito às rodovias, o grupo quer, entre outras coisas, acompanhar o processo de privatização da BR-116, garantindo que ela aconteça de maneira adequada; e a continuidade das obras da BR-153 (Transbrasiliana).
?Em relação à Transbrasiliana, falta construir um trecho de cerca de 50 quilômetros entre a localidade de Alto Amparo até Imbituva, o que também já está previsto no PAC e tem custo de cerca de R$ 80 milhões. Já a privatização deve ser feita com qualidade, havendo necessidade de a concessionária realizar a correção de alguns trechos, como os cerca de 17 quilômetros da Serra do Cafezal, entre Curitiba e São Paulo, que é de pista simples?, comenta.
Outra reivindicação é o fechamento do anel rodoviário de Curitiba, principalmente entre o bairro de Santa Felicidade, o município de Colombo e a BR-116. O objetivo é evitar que caminhões pesados circulem dentro do perímetro urbano da capital.