O ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, afirmou neste sábado que a proposta que o país vai levar na semana que vem à cúpula do Opep+ – grupo que reúne os 14 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e 10 aliados – contempla o aumento da exploração do óleo somente no terceiro trimestre deste ano.

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A proposta de Novak abarca o aumento da produção em 1,5 milhão de barris por dia. “Primeiramente, queremos aumentar a produção apenas no terceiro trimestre. Em setembro, vamos monitorar a situação do mercado e decidir o que deve ser feito adiante”, afirmou o ministro em visita à Arábia Saudita, segundo relato da agência russa Tass.

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O Opep+ foi formado em 2016 e é informalmente liderado por Arábia Saudita e Rússia – aliada, mas não membro do cartel. Para elevar os preços internacionais do barril do petróleo, o acordo estabeleceu a redução em 1,8 milhão de barris da produção diária dos signatários, distribuídos em cotas individuais. O acerto diz ainda que todas as medidas a serem tomadas pelo grupo têm de ser unânimes.

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A parceria foi bem-sucedida e o preço do barril saltou para o nível de US$ 70, depois de aproximar dos US$ 25. Porém, diante da forte redução da produção da Venezuela e da saída dos Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã, alguns membros do Opep+ viram espaço para recomposição das exportações.

Segundo Novak, caso seja aprovado no encontro que começa em 22 de junho, o acordo vai oferecer a todos os países membros possibilidades iguais para aumento de produção. “Acho que será justo distribuir volumes proporcionalmente às cotas de redução”, explicou o ministro.