O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que pretende finalizar em dois ou três dias a proposta que será negociada com o PSDB para aprovar a prorrogação da CPMF. "Queremos dar o andamento o mais rápido possível. Caso contrário, podemos morrer na praia e não ter tempo para votar a CPMF até dezembro", disse o ministro, ao chegar ao Ministério da Fazenda. Ele explicou que há uma sintonia entre o governo e a oposição para aumentar os recursos da Saúde. "Acho que esse é o ponto mais alto da proposta: conciliar a regulamentação da emenda 29 com uma destinação da CPMF mais incisiva para a Saúde. Acho que não haverá dificuldade para que a gente viabilize esse ponto da proposta", afirmou.
O ministro declarou que ainda não está fechado o porcentual da arrecadação da CPMF que será destinado à Saúde. Ele disse que atualmente a área da Saúde recebe 42% da CPMF. "Vamos aumentar a destinação, pode ser 43%, 44%, 45%, mas este número não está fechado. Vai ser discutido e negociado", disse. Mantega garantiu que os 45% não são o teto da negociação. Ele explicou que está sendo elaborada uma proposta geral buscando uma convergência entre as propostas apresentadas na semana passada pelo PSDB e aquilo que pensa a base aliada e o governo. "Então de hoje para amanhã, estaremos construindo esta proposta e submetendo a todos os participantes desse processo. A nossa base, os nosso aliados e o PSDB".