A manutenção do tripé composto pelo regime de câmbio flutuante, políticas monetárias baseadas em metas de inflação e um novo sistema fiscal orientado pela austeridade, transparência e responsabilidade é considerada como condição necessária pelo programa de governo do candidato da Grande Aliança a presidente, José Serra (PSDB-PMDB), para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e geração de empregos no País.
Acelerar o crescimento da economia é uma condição necessária para ampliar as oportunidades de trabalho, reforçar a segurança pública e melhorar a vida dos cidadãos, diz o projeto, divulgado hoje. De fato, diz o documento, o equilíbrio macroeconômico é a base indispensável tanto de boas políticas de expansão do produto como boas políticas sociais. O governo que descuidar dessa base construirá castelos na areia, em prejuízo tanto da economia como das pessoas, afirma a proposta.
Em relação à austeridade, o governo Serra, segundo está no programa, se propõe a cumprir e fazer cumprir com rigor a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que segue diretrizes definidas na Constituição de 1988 por iniciativa de Serra, então deputado constituinte, que foi o relator principal das matérias fiscais e financeiras. A LRF, segundo ressalta o programa da Grande Aliança, sucedeu a Lei Camata, cujo projeto foi de iniciativa da então deputada federal e hoje candidata da coligação a vice-presidente, Rita Camata (PMDB). A Lei Camata iniciou o controle dos excessos em gastos de pessoal, que eram comuns no Brasil, diz o programa de governo do candidato da Grande Aliança a presidente.