Desde 2002, a Embrapa Rondônia desenvolve um programa de melhoramento genético da melancia, visando a obtenção de cultivares precoces, de frutos pequenos, com alto teor de açúcar, boa resistência ao transporte e com diferentes padrões de casca e cor de polpa.

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Até o momento, já foram obtidas 40 linhagens, sendo que 50% de polpa vermelha e as demais de polpa amarela ou laranja. A perspectiva é de que, até junho de 2006, sejam lançadas nacionalmente, pelo menos duas cultivares, sendo uma de polpa amarela e outra de polpa vermelha, e em 2007, uma cultivar de polpa laranja, diz o pesquisador da Embrapa Rondônia, Flávio de França Souza.

Embora apresentem o mesmo sabor, explica o pesquisador, do ponto de vista nutricional, as cultivares de polpa vermelha e amarela/laranja apresentam uma considerável diferença. As vermelhas são ricas em licopeno e as amarelas/laranjas são ricas em caroteno, que são pigmentos que têm função antioxidante, capazes de reduzir os efeitos do envelhecimento, neutralizando a ação dos radicais livres no corpo e além disso, têm um papel importante na função imunológica. Recentemente, o licopeno tem sido apontado como um importante aliado na prevenção do câncer e de doenças do coração.

Vantagens

As plantas são bastante precoces, produzindo com cerca de 60 dias, contra os 85 dias das variedades tradicionais, o que garante retorno mais rápido e proporciona melhor aproveitamento da área e da mão-de-obra e reduz riscos de perdas por pragas, doenças e condições ambientais desfavoráveis.

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Para o consumidor, as futuras variedades serão mais práticas pois, além de apresentarem excelente sabor, os frutos são pequenos (2 a 4kg), o que representa menor preço por unidade, maior facilidade de transporte e rapidez no consumo, mesmo em famílias pequenas, evitando a armazenagem no refrigerador.