Os produtores de petróleo que participam do acordo para reduzir a oferta da commodity precisam trabalhar mais para equilibrar o mercado e não podem ser complacentes, afirmou nesta quarta-feira o ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih. A declaração sugere que, na avaliação dele, é necessário estender a duração da iniciativa.
O nível de cumprimento do acordo pelos produtores atingiu 109%, em seus primeiros nove meses. A autoridade qualificou os resultados como “muito gratificantes”. Os estoques de petróleo têm também diminuído pelo mundo, mas os produtores que participam do acordo “não podem se dar ao luxo de ser complacentes”, acrescentou.
A Arábia Saudita, membro mais influente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), pressiona por preços mais altos da commodity, no momento em que tenta realizar uma transformação de sua economia, financiada pela oferta pública inicial de ações da estatal Saudi Aramco, que deve ocorrer no próximo ano.
Os sauditas desejam que a Opep, a Rússia e outros grandes produtores continuem a cortar em cerca de 2% a produção global por todo o ano de 2018, segundo fontes ligadas ao assunto. Um acordo fechado no ano passado sobre o tema tem fim previsto em março, mas nesta quinta-feira será decidido se ele pode ser estendido e por quanto tempo. Fonte: Dow Jones Newswires.
