A Rússia produziu em setembro uma média de 10,74 milhões de barris de petróleo por dia, o maior volume desde o fim da União Soviética, agravando a situação de oferta global excessiva que tem mantido os preços da commodity em níveis baixos. Em relação a agosto, houve aumento de 0,4% na produção russa.
O resultado do mês passado é um indicativo de que a Rússia não está disposta a reduzir sua produção para ajudar a estimular a alta dos preços do petróleo.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) tem indicado que só considerará um corte na produção se outros grandes fornecedores, como a própria Rússia, fizerem o mesmo.
A queda nos preços do petróleo, que chegou a cerca de 50% nos últimos doze meses, tem castigado a economia da Rússia, onde as vendas de petróleo e gás natural respondem por mais de dois terços das receitas com exportações.
O enfraquecimento do petróleo, sanções impostas pelo Ocidente por causa das ações do Kremlin na Ucrânia e a desvalorização do rublo levaram a economia russa à recessão. Segundo o Banco Mundial, a Rússia deverá encolher 3,8% este ano. Fonte: Dow Jones Newswires.