A produção industrial subiu em 8 dos 14 locais pesquisados de outubro para novembro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, informou nesta quinta-feira, 11, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os destaques foram Espírito Santo, que registrou alta de 5,8% nessa comparação com ajuste sazonal, Bahia (+3,5%), Pernambuco (+2,6%) e Minas Gerais (+2,4%).

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Em contrapartida, Amazonas, Rio de Janeiro e Ceará tiveram taxas negativas em novembro, de 3,7%, 2,9% e 2,3%, respectivamente.

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No geral, a indústria brasileira subiu 0,2% em novembro contra outubro, 4,7% na comparação com igual mês do ano anterior e 2,3% no acumulado do ano até novembro.

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Segundo o IBGE, na comparação com novembro de 2016, a indústria subiu em 14 dos 15 locais pesquisados – sem ajuste sazonal, a série inclui Mato Grosso -, sendo as maiores altas dos Estados de Goiás (17%) e do Pará (10,7%). Foram impulsionadas, principalmente, pelos avanços observados nos setores de produtos alimentícios (açúcar cristal, leite esterilizado/UHT/Longa Vida, óleo de soja refinado, leite em pó e carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico e biodiesel) e veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), em Goiás; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no Pará.

Na mesma comparação, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro também registraram taxas positivas acima da média nacional (4,7%), em alta de 8%, 7,1% e 5,6%, respectivamente. A única queda foi registrada pelo Rio Grande do Sul, de 0,2%, provocada pelo setor de máquinas e equipamentos.

Já no acumulado dos últimos 12 meses, o índice da indústria nacional subiu 2,2%, maior alta desde setembro de 2013 (+2,3%), com taxa positiva em 12 dos 15 locais pesquisados, sendo as principais do Paraná (+4,9%), Santa Catarina (+4,6%) e Goiás (+3,7%).