economia

Produção industrial sobe em 17 dos 26 ramos pesquisados em outubro ante setembro

A produção industrial subiu em 17 dos 26 ramos pesquisados na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) na passagem de setembro para outubro, informou nesta terça-feira, 4, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No total nacional, a produção avançou 0,2% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal.

Segundo o gerente da PIM, André Macedo, a produção de automóveis contribuiu positivamente para a alta de 4,4% na produção de bens duráveis de setembro para outubro. “Na explicação de duráveis está automóveis”, disse Macedo.

Conforme os dados do IBGE, as influências positivas mais relevantes entre as 26 atividades pesquisadas foram: indústrias extrativas (3,1%), máquinas e equipamentos (8,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3,0%) e bebidas (8,6%). O IBGE destacou, em nota, que esses setores mostraram resultados negativos em setembro ante agosto: -0,7%, -11,4%, -5,2% e -9,4%, respectivamente.

De acordo com Macedo, a produção de caminhões impulsionou a alta na produção de bens de capital, que avançou 1,5% em outubro no confronto com o mês anterior. “Os bens de capital foram influenciados por equipamentos para transporte, com caminhões”, afirmou o pesquisador do IBGE.

Por outro lado, segundo o IBGE, entre os nove ramos que tiveram queda em outubro, os desempenhos de maior relevância foram de produtos alimentícios (-2,0%), metalurgia (-3,7%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%). O primeiro teve redução de 8,4% em quatro meses consecutivos de taxas negativas, informou Macedo.

Revisões

O IBGE revisou a variação da produção industrial de bens de capital em setembro ante agosto, de queda de 1,3% para recuo de 1,8%. A taxa de agosto no confronto com julho saiu de alta de 5,5% para expansão de 6,2%.

Na categoria de bens intermediários, a taxa de setembro em relação a agosto foi revisada de retração de 1,0% para declínio de 1,2%.

O desempenho de bens de consumo duráveis em setembro ante agosto passou de uma taxa negativa de 5,5% para recuo de 6,6%.

Já os bens de consumo semi e não duráveis tiveram a variação da produção na comparação de setembro com agosto revisada de queda de 0,7% para retração de 0,9%.

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