A produção industrial encolheu em 12 dos 24 ramos pesquisados na passagem de maio para junho, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O principal impacto negativo foi de veículos automotores, reboques e carrocerias, com redução de 3,9% na produção, o que devolve parte do avanço de 13% acumulado nos meses de abril e maio.

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Outras duas atividades que pesaram negativamente sobre o total da indústria foram produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,7%). Os farmoquímicos intensificaram a queda de 7,2% verificada no mês anterior, enquanto os derivados de petróleo acumularam uma perda de 4% nos dois últimos meses, eliminando assim o avanço de 1,8% observado em abril.

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As demais contribuições negativas relevantes foram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,9%), de outros equipamentos de transporte (-6,8%) e de produtos de metal (-2,0%).

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Na direção oposta, entre os nove ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância foi assinalado de produtos alimentícios, com avanço de 4,5%, o segundo resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período expansão de 7,8%.

Também tiveram aumentos expressivos as indústrias extrativas (1,3%), máquinas e equipamentos (2%) e bebidas (1,7%). As três atividades mostraram também taxas positivas no mês anterior: 0,3%, 2,0% e 1,3%, respectivamente.