A produção industrial dos Estados Unidos subiu 0,7% em abril ante março, segundo dados publicados hoje pelo Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano). O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam acréscimo de 0,3%.
O aumento na produção de abril, o maior desde novembro de 2014, basicamente refletiu a maior demanda por energia elétrica e gás natural. As concessionárias do setor nos EUA ampliaram a produção em 5,8% em abril ante o mês anterior, após temperaturas mais elevadas do que o normal em março.
A demanda por bens de consumo mais caros, como máquinas e carros, também cresceu, impulsionando a manufatura. Nas fábricas, houve aumento de 0,3% na produção em abril. Nas mineradoras, por outro lado, a produção encolheu 2,3% ante março.
Na comparação anual, a produção industrial teve queda de 1,1% em abril. Apenas a produção do setor manufatureiro, maior componente do dado, registrou alta anual de 0,4%, mas a atividade mineradora diminuiu 13,4%.
A taxa de utilização da capacidade instalada, uma medida da ociosidade na indústria, subiu 0,5 ponto porcentual em abril, a 75,4%. A leitura, no entanto, ficou 4,6 pontos porcentuais abaixo da média histórica. Nesse caso, analistas previam a taxa a 75,0%.
Os dados de março foram revisados pelo Fed. A produção industrial caiu 0,9% ante fevereiro e a taxa de utilização da capacidade ficou em 74,9%. Originalmente, estimou-se queda de 0,6% na produção e taxa de utilização a 74,8%. Fonte: Dow Jones Newswires.