Depois de recuar 3,2% em janeiro, a produção industrial do Paraná voltou a crescer em fevereiro. O avanço foi de 2,6% na comparação com o mês anterior – o segundo maior índice entre 14 regiões pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em nível nacional, o crescimento foi bem menor, de 0,3%, com aumento da produção em sete regiões e queda em outras sete.
Em relação a fevereiro de 2006, o crescimento da produção paranaense foi de 8,3%, quinto resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. O acumulado nos dois primeiros meses do ano também mostrou expansão (5,7%) superior à registrada no último trimestre do ano anterior (4,5%). O acumulado nos últimos 12 meses cresceu 0,3%, confirmando a trajetória ascendente iniciada em setembro de 2006.
No índice mensal (avanço de 8,3%), nove das 14 atividades pesquisadas tiveram taxas positivas, com destaque para edição e impressão (crescimento de 74%), especialmente livros e brochuras; alimentos (12%), puxado por carnes e miudezas de aves; veículos automotores (10,1%), por conta da fabricação de caminhões; e máquinas e equipamentos (16,6%), com destaque para máquinas que fabricam pasta de celulose. O maior destaque negativo veio de refino de petróleo e produção de álcool, com queda de 20,1%, pressionado pela diminuição de óleo diesel e gasolina.
No acumulado no ano (crescimento de 5,7%), dez dos 14 ramos pesquisados tiveram aumento na produção. A maior contribuição positiva veio de veículos automotores (23,8%), edição e impressão (24,7%) e alimentos (5,7%). As principais pressões negativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-12,2%) e madeira (-16,1%), com destaque para os itens óleo diesel e folhas para folheados, respectivamente.
Nível nacional
Em nível nacional, sete das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE apresentaram expansão na produção na passagem de janeiro para fevereiro, com destaque para São Paulo, que apresentou avanço de 2,3% e representou a maior contribuição para a alta de 0,3% da produção nacional em fevereiro.
Já a pressão negativa veio de estados como Goiás (-10,1%), Amazonas (-6,7%), Bahia (-6%), Rio de Janeiro (-5,4%), Pará (-3,7%), Minas Gerais (-0,7%) e Região Nordeste (-0,4%).