Rio – A produção industrial registrou crescimento em oito regiões do país no mês de julho, em relação a junho, de um total de 14 áreas pesquisadas, informou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A expansão industrial foi verificada na Bahia (4,6%), Goiás (4,3%), Pará (2,3%), Espírito Santo (2,2%), Rio Grande do Sul (0,5%), Minas Gerais (0 4%), Paraná (0,4%) e região Nordeste (0,3%).
Na contramão, houve retração em São Paulo (-0,3%), Ceará (-5,8%) Pernambuco (-4,2%), Amazonas (-1,7%), Santa Catarina (-0,8%) e Rio de Janeiro (-0,8%). Na média nacional, a produção industrial caiu 0,4% em julho ante junho, informou o IBGE na semana passada.
Na comparação de julho deste ano com o mesmo mês do ano passado, a produção industrial cresceu em 11 das 14 regiões pesquisadas, informa o IBGE. O instituto ressalva que julho deste ano teve um dia útil a mais do que igual mês do ano passado, favorecendo os resultados atuais.
Nesta base de comparação, os maiores aumentos ocorreram em Minas Gerais (11,4%), Paraná (10,4%), Rio Grande do Sul (8,5%), Bahia (7,7%) e Espírito Santo (6,8%), sendo que todos esses locais apresentaram expansão acima da média nacional (6,8%). Mas houve crescimento também em São Paulo (6,7%), Santa Catarina (5,8%), região Nordeste (4,4%), Pernambuco (3,3%), Pará (1,9%), Rio de Janeiro (0,4%). Houve estabilidade nas indústrias do Amazonas e de Goiás (ambas com variação zero) e queda no Ceará (-4,7%).
Em São Paulo, região que representa cerca de 40% da produção nacional, a queda de 0,3% na produção industrial, em julho último em relação ao mês anterior, interrompeu uma seqüência de cinco meses com resultados positivos.
Em 12 meses, a indústria paulista acumula alta na produção de 3 6%. No indicador ante julho de 2007, para o qual há detalhamentos setoriais, a produção aumentou em 16 dos 20 ramos pesquisados em São Paulo. Os setores que mais influenciaram positivamente o desempenho global foram máquinas e equipamentos (16,7%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (23 8%), outros equipamentos de transporte (43,0%) e farmacêutica (13,4%). Em sentido contrário, alimentos (-3,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,4%), celulose e papel (-1 5%) e vestuário (-1,1%) exerceram as pressões negativas.