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Produção de veículos
automotores é um dos destaques.

A produção industrial no Paraná cresceu 15,5% em novembro de 2004 em comparação com igual mês de 2003, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. A taxa paranaense foi a terceira maior do País e ficou bem acima da média nacional, calculada em 8,1%. Nos indicadores para períodos mais abrangentes, a indústria paranaense, revela ainda a pesquisa, também continuou apresentando resultados positivos: 9,5% no acumulado no ano e 9,2% nos últimos 12 meses.

Em relação a novembro de 2003, a indústria paranaense mostrou forte aumento da produção, refletindo a expansão de 8 dos 14 segmentos pesquisados. O setor que exerceu um dos maiores impactos positivos sobre a taxa global foi o de edição e impressão (182,1%). O resultado foi motivado pela associação do aumento na produção de livros e impressos didáticos.

Outros dois ramos que imprimiram impactos significativos no resultado geral foram veículos automotores (66,9%), reflexo da expansão observada em caminhões; e alimentos (7,9%), por conta do açúcar cristal.

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Acumulado

O crescimento de 9,5% no acumulado dos 11 meses de 2004 teve um ritmo bem acima do assinalado no ano de 2003 (5,7%). Entre as atividades industriais que se expandiram, três se destacaram: veículos automotores (47,5%), influenciada pela produção de caminhões; edição e impressão (41,4%), tendo como produtos responsáveis livros e impressos didáticos; e máquinas e equipamentos (18,2%), impulsionada pelo aumento em máquinas para fabricar celulose.

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Por outro lado, quatro das quatorze atividades industriais pesquisadas apresentaram queda na formação do índice geral, em especial, refino de petróleo e produção de álcool (-13,8%) e outros produtos químicos (-10,2%).

País

A pesquisa do IBGE revela ainda que, em novembro, a produção industrial brasileira permaneceu, pelo quarto mês consecutivo, apresentando expansão em todos os locais investigados, segundo as diferentes comparações.

Na comparação com novembro de 2003, o destaque é o avanço registrado pela Bahia (30,5%), impulsionado sobretudo pelo resultado positivo de refino de petróleo e produção de álcool. As indústrias do Ceará (20,2%), Paraná (15,5%), região Nordeste (18,1%), Pará (17,2%), Amazonas (15,8%), Goiás (15,7%), Santa Catarina (12,1%), São Paulo (10,2%) e Espírito Santo (9,5%) também registraram taxas de crescimento superiores à média total do Brasil (8,1%).

Nos demais locais, os resultados foram os seguintes: 7,6% em Minas Gerais; 3,7% no Rio de Janeiro; 3,2% no Rio Grande do Sul e 2,3% em Pernambuco.